sempre há outras palavras. na calçada, uma caneca preta. na fala, uma dose certa. na espera, uma saudade de casa.
quinta-feira, 18 de setembro de 2008
lágrimas de saudade de casa
A vida não passa sem que alguém a veja. Era assim que todas as meninas da casa de Dona Santa pensavam. Solteiras, livres e cheias de vidas. Sobre o piso lençóis quentes de noite de suor e sexo com os rapazes da redondeza. Eram muitos. Todos jovens. Gostavam da juventude. Sobre ser visto ou não enquanto em vida tanto se pensou e se jogou na cama: beijos, sandálias, batons claros, olhos em lágrimas de saudade de casa, camisas amassadas e pesadelos. Agora só restam as noites de cortesia. De rapazes bonitos em busca de prazer carnal e delírios intensos com mulheres de vida nada fácil.
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