sempre há outras palavras. na calçada, uma caneca preta. na fala, uma dose certa. na espera, uma saudade de casa.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
o que carrega nos ombros?
ele não existe, não existe. e existe. persiste na sua salubridade noturna. madame quando acorda na aurora matinal com sua esfinge. e resiste sob seus escombros diários. ele olha azul, mas o seu olhar é negro como o seu medo de ficar no escuro. o que carrega nos ombros? até que ponto vai ser assim como um frio insuportável na madrugada do rio e suas curvas?
terça-feira, 9 de agosto de 2011
música
sabe quando arrepia. aquela música. aquela astúcia de se feliz. sabe quando a voz te arremata. que desata, te ata, destaca a possibilidade. sabe quando arrepia todos os poros da casa? quando a gente esquece que tem chão mais firmes sobre a melodia. sabe aquela música. aquela astúcia de ser feliz, eu vi aqui, agora.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
sob o céu azul
a água está fugindo pelo ladrão. sob o céu azul. outro dia de sol depois da chuva. no inverno temperado daqui. perto do chão. sob o céu azul. outro amor abraça a pele fria. ele vivia na lembrança de ser feliz.
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