segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

pela janela

só o sentimento passa pela janela. e nesse calor de 40 graus no rio, todos pulam pelas ventanas abertas. certas de voarem com o vento.

e só um sentimento passa pela janela. como se o vazio da paisagem coubesse nos olhos. os poros derretem e a derme estabelece uma sobra de desesperos.

e seu cheiro passa pela janela. como se inteiro não coubesse aqui dentro do peito. e o diafragma. o diafragma. mágica hora. evapora o sentimento bem lento. e pela janela sopro a aurora cálida e me deito sobre o horizonte neutro.

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