sempre há outras palavras. na calçada, uma caneca preta. na fala, uma dose certa. na espera, uma saudade de casa.
domingo, 13 de março de 2011
se eu não for
se eu não for sair. sair debaixo do nublado dos céus. se eu não for à praia, debaixo do nublado cinzento. se eu não for. não queira meus lábios tão perto. não queira o certo de mim. se eu não for, volto outro dia. me deixa cego esse clarão das manhãs sem sol. só. se eu não for, me deixe aqui. me deixe sob o teto branco de cimento do quarto. debaixo dos nublados seus.
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