nino. banido do paraiso. livre pro perigo do céu azul. parecido menino crescido. nino. salvo dos dentes carnívoros. poros não sentem mais.
lugar perdido. é a certeza de ser um só. longe do abrigo do velho lençol de casa. de casa não se vê mais as ventanas de vidro. tudo acabou.
outra aurora fria entre raios de sol de desenho. dezembro passou. janeiro fincou a lembrança do nada. e no fevereiro há 9 dias correria mais.
levaria mais espaços dentro da bolsa. nino de vestido. nino despido. nino ferido. nino com um triz de felicidade nos lábios. doce na boca.
não tem poucas na recordação da cabeça. não tem. não sem antes sorrir um dedinho dessas lágrimas. não tem poucas do redondo das palavras.
nino banido do seu destino. criou outras prosas em suas estradas. os seus degraus. os seus degraus. águas que sobem suas escadas. apavoradas.
levaria mais outros cheiros na mala. da grama do quintal de casa. mas acabou. um intento. mas acabou sob o cimento. nino sobre a calçada.
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