sempre há outras palavras. na calçada, uma caneca preta. na fala, uma dose certa. na espera, uma saudade de casa.
sexta-feira, 18 de março de 2011
lá vai
eu quero que tudo vire uma palavra. uma porta. uma janela. uma aquarela. será que sou louco suicida? como os que fingem ser analfabetos em SIDA. eu quero que tudo vire uma partida. um parasita. agora passa essa vontade de ser coletivo. de abrigos para tsunamis de alegria. eu quero que tudo vire uma poesia. vazia. vazia. lá vai a mania de ser um só.
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