sábado, 2 de julho de 2011

estou de 7 meses

estou de 7 meses. nas vezes de não voltar. sopram todos os frios pela janela adentro. mercedes não quer chegar. ela ri da palavra. da calçada sonora. evapora o seu beijo no ar. e não se conteve mercedes, não se deteve no olhar.

no rio, estou de 7 meses. mas teve quem me quisesse mais. na lembrança doce do sorriso quente. perdi as vezes. às vezes é que mercedes adormece, me aquece, permanece na sala de casa. desaba o teto solar.

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