sempre há outras palavras. na calçada, uma caneca preta. na fala, uma dose certa. na espera, uma saudade de casa.
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
o que carrega nos ombros?
ele não existe, não existe. e existe. persiste na sua salubridade noturna. madame quando acorda na aurora matinal com sua esfinge. e resiste sob seus escombros diários. ele olha azul, mas o seu olhar é negro como o seu medo de ficar no escuro. o que carrega nos ombros? até que ponto vai ser assim como um frio insuportável na madrugada do rio e suas curvas?
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