você no trânsito, você no trânsito, não sabe o quanto que pode correr. deixa o carro. deixa o auto em casa. na garagem vazia. na barbeiragem sadia. de dia, de dia. pelo dia inteiro. você no freio, derradeiro motivo de ser meio-motorizado. parado, parado no âmbito dos sinais. sinal de tolice em pleno século 21. um adeus à sua burrice. da mesmice dos seus dias. e nesses dias de maio, de amenidades maiores, ainda menores desafios te alcançam. não te cansam essas vias lotadas? coladas no asfalto. sob o seu céu de olhares nulos. frutos do seu egoismo de vanguarda.
você no trânsito, você no balanço do seu pé esquerdo. no freio. no freio. que feio.
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